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Municipal Waste, WAKO, Prayers Of Sanity, We Are The Damned e Mr. Miyagi - Corroios 19/09/2009 - Review

A noite de concertos começou pelas 20:45 com os Mr. Miyagi, uma banda de Punk/Hardcore. Com o Cine-Teatro de Corroios ainda a meio gás, a banda em cerca de 20 minutos convenceu apenas os fãs do género que estavam à frente, mostrando que não eram apenas fãs de Metal que estavam presentes.

Os We Are The Damned, agora com o guitarrista Ricardo Correia como vocalista e com outro guitarrista a substituí-lo ao vivo, deram um bom concerto, energético e competente, tendo tido mais tempo para tocar do que as duas bandas seguintes (25/30 minutos).

Seguiram-se os Prayers Of Sanity, uma banda de Thrash Metal Old School oriunda de Lagos que vai dar que falar. A banda trouxe na bagagem o recém lançado álbum de estreia "Religion Blindness", um óptimo álbum. Tocaram alguns temas, com destaque para o tema título do álbum e "Evil May Die", perante uma boa reacção do público, que por esta altura já estava a compor o Cine-Teatro. Nota muito positiva para este concerto, pena que a banda não tenha tido mais tempo para mostrar todo o seu potencial, tendo tocado apenas 20 minutos.

Os já mais conhecidos W.A.K.O. , fruto do excelente álbum de 2007 "Deconstructive Essence", tiveram também apenas 20 minutos para debitar o seu Death/Thrash moderno e cheio de groove. Destacaram-se as faixas "Abyss", "Eternal Spiral" e "Rebellion to Genocide", interpretadas com grande intensidade. Também nota muito positiva para este concerto e boa reacção do público presente que se mostrou enérgico.

Estava tudo preparado para Municipal Waste ser o concerto da noite, e foi mesmo. Não que os Americanos tenham qualidade musical superior às duas bandas nacionais anteriores, mas porque a grande maioria dos presentes (que na altura já tinham composto o Cine-Teatro) estavam lá para vê-los e com grande expectativa, como foi possível constatar, com a explosão por parte do público aquando do começo do concerto. A banda beneficiou do melhor som da noite, de um público que não se cansou do mosh, circle pit, stage diving e até um wall of death, este último a pedido do vocalista Tony Foresta. Em 45 minutos os Municipal Waste puderam tocar vários temas da sua carreira (tendo em conta que grande parte das músicas são de cerca de 1 ou 2 minutos) para a loucura total dos fãs. Fica a certeza de que todos os admiradores da banda que estavam presentes ficaram satisfeitos com o concerto.

É realmente uma pena que as duas bandas nacionais que tocaram anteriormente, não tenham tido mais tempo de actuação porque, embora em menor número, também havia gente para vê-las.



Review por Mário Rodrigues

Fotos por Diana Fernandes

(devido a problemas técnicos, foi impossível tirar melhores fotografias a Municipal Waste)